Desde 1916 um corredor estrangeiro não ganhava em Indianápolis. Desde 1940 só máquinas norte-americanas venciam. Nunca se havia alcançado a média de 242 km/h. Motor atrás não tinha vez. Mas um escocês que já foi pastor de ovelhas - piloto, muito piloto - foi a Indiana destruir todos os tabus de sua prova mais famosa. E voltou com os 155 mil dólares do primeiro lugar. Nas 500 milhas de Indianápolis de 1965 o grande Jim Clark fez a corrida que o tornará inesquecível.
Jim Clark foi brutal em Indianápolis. Quando 33 carros potentíssimos dispararam na pista evidenciou-se que um ia com mais gana, o escocês Jim Clark, para muitos o melhor corredor do mundo, um corredor que sempre anda na frente, quer sempre ganhar e só mão vence sempre porque muitas vezes os carros não resistem à sua fúria. As 500 Milhas de Indianápolis deste ano ficaram para este terrível tocador que liderou em 190 de suas 200 voltas, solitário, incontestável. Desta vez o líder não foi acossado pelos adversários, pelo contrário, correu tanto que na ânsia de acompanhá-lo os outros estraçalhavam os carros. Uma vitória completa, dessas que tornam um corredor inesquecível.
O ritmo da corrida foi tão violento que seu recorde - 236,5 km/h obtido pelo texano A.J. Foyt em 1964, ao vencê-la foi batido por três carros. O Lotus Ford de Jim Clark (242,500 km/h), o Lotus Ford de Parnelli Jones (240,110 km/h) e o Ford adaptado do italiano Mario Andretti (239,980 km/h). Foyt liderou a prova durante dez voltas. Depois foi superado por Clark e o perseguiu com todas as forças, mas impotente, até a 115ª volta, quando foi obrigado a parar porque forçara muito seu carro, outro Lotus/Ford de motor traseiro.
Desde 1916 um piloto estrangeiro não vencia em Indianápolis (o úlitmo era o italiano Dario Resta) e desde 1940 nenhuma máquina estrangeira chegara na frente. Outra supremacia quebrada foi a dos motores Offenhauser, de 4 cilindros, motores dianteiros, que desde 1947 venciam em Indianápolis. É também a 1ª vez que os motores traseiros vencem essa prova.
Clark e Foyt se bateram pela melhor volta. Inicialmente Clark quebrou a marca de Foyt de 1964, que era recorde, depois Foyt superou esse tempo por duas vezes e, nas últimas cem voltas, Clark marcou sucessivos tempos sempre melhores. Quando Foyt foi obrigado a desistir, Parnelli Jones ficou em segundo, também com Lotus Ford, mas suas tentativas de alcançar Clark foram inúteis, pois o escocês ruivo andava cada vez mais e do motor do carro de Jones vazava óleo. O estreante Andretti, andou em velocidade surpreendente com seu Ford adaptado.
Chegaram ao fim só onze carros, um dos menores números de todos os tempos, mas a corrida não registrou nenhum desastre mortal, acontecimento raro, e o único acidentado foi o carro número 5 de Bud Tingestald, cuja roda saiu voando e o carro bateu na muralha de proteção. Bud não se machucou. Jim Clark pela vitória ganhou um beijo de Miss Indiana e 155 mil dólares. Parnelli Jones, o segundo, recebeu 60 mil dólares; Mario Andretti, o terceuri, ganhou 37.500 dólares. Al Miller, quarto com Lotus Ford, ganhou 22 mil dólares. Gordon Johncock, com um Roadster, foi o quinto colocado, ganhou 18 mil dólares. O sexto foi Mickey Rupp, com Offenhauser, que ganhou 16 mil dólares. O sétimo foi Don Branson, com Ford, 14.500 dólares. O oitavo foi Bobby Johns, Lotus Ford, 13.250 dólares. O nono, Al Unser, Lola Ford, 12.250 dólares. O décimo, Eddie Johnson, Roadster, 11 mil dólares; e o décimo primeiro, Len Sutton, Ford, 10 mil dólares.
Oito carros com motor Ford, dois Roadsters e um Offenhauser conseguiram chegar ao fim da corrida. Os primeiros seis carros tinham pneus Firestones. O sétimo e o nono colocados usavam pneus Goodyear. Todo mundo usou pneus mais leves 1 quilo e 300 gramas do que em 1964. Os pneus que Clark usou com êxito absoluto começaram a ser testados logo após a prova de 1964, rodaram 14 mil quilômetros e foram aperfeiçoados pelos técnicos da Firestone, que equipou 21 dos 33 carros concorrentes. Os novos pneus têm 22,5 cm de largura e desenho diferente na banda de rodagem, com ombros simétricos para os carros mais leves, como o de Clark, que tem motor traseiro. Os carros de motor dianteiro foram equipados com pneus de ombros internos quadrados e externos arredondados.
Assim como Clark em corridas passadas, vários excelentes corredores não tiveram sorte desta vez. Foyt é um deles, Dan Gurney, o mais popular corredor norte-americano, é outro. Ambos correram com carros iguais ao de Jimmy. Dan Gurney parou cedo, na 42ª volta, com defeito no motor, quando estava em terceiro lugar. Lloyd Ruby foi outro bom piloto que não conseguiu bom resultado.
Indianápolis foi uma tremenda vitória para Clark. Até então ele não conseguia muita coisa nessa corrida. Em 1963, ele terminou em segundo lugar, 33 segundos depois de Parnelli Jones. Em 1964, estava resolvido a ganhar e liderava a prova quando na 47ª volta o sistema de suspensão de seu carro se partiu e o alijou da competição. Desde o dia seguinte à prova de 1964, estava de olho na de agora. Todo o tempo esteve pensando nela e agora até abandonou provas do Campeonato de Fórmula 1 para se preparar melhor.
A preparação do carro foi perfeita e, ao terminar a prova, Clark disse: "Esta é uma vitória da equipe que trabalhou duramente para consegui-la. Trabalharam muito mais do que se pode imaginar e eu fui só o último elo da corrente". Interrogado sobre se virá em 1966, afirmou: "Até lá ainda há muitas corridas e eu vou pensar muito nisso". Talvez com isso Clark queira dizer que já está satisfeito em ter vencido em Indianápolis e agora pretende se dedicar a reconquistar o título de Campeão Mundial de Fórmula 1, que foi seu em 1963 e perdeu para John Surtees em 1964.
Fonte: Revista Quatro Rodas/Faster
500 Milhas de Indianápolis
3ª etapa - 31/05/1965
Circuito oval com 2,500 milhas
Indianapolis Motor Speedway - Indianápolis, Indiana (Estados Unidos)
1) Jim Clark (ESC/Lotus, Lotus Ford), 200 voltas em 3h19min05s340
2) Parnelli Jones (EUA/Agajanian/Hurst, Lotus Ford), 200 voltas
3) Mario Andretti (EUA/Dean Van Lines, Brawner Hawk Ford), 200 voltas
4) Al Miller (EUA/Jerry Alderman, Lotus Ford), 200 voltas
5) Gordon Johncock (EUA/Weinberger Homes, Watson Offenhauser), 200 voltas
6) Mickey Rupp (EUA/G.C. Murphy, Gerhardt Offenhauser), 198 voltas
7) Bobby Johns (EUA/Lotus, Lotus Ford), 197 voltas
8) Don Branson (EUA/Leader Cards, Watson Ford), 197 voltas
9) Al Unser (EUA/Sheraton Thompson, Lola Ford), 196 voltas
10) Eddie Johnson (EUA/Chapman, Watson Offenhauser), 195 voltas
11) Lloyd Ruby (EUA/DuPont Golden 7, Halibrand Ford), 184 voltas
12) Len Sutton (EUA/Bryant Heating & Cooling, Vollstedt Ford), 177 voltas
13) Johnny Boyd (EUA/George Bryant & Staff, BRP Ford), 140 voltas
14) Walt Hansgen (EUA/MG Liquid Suspension, Huffaker Offenhauser), 117 voltas
15) A. J. Foyt (EUA/Sheraton Thompson, Huffaker Offenhauser), 115 voltas
16) Bud Tingelstad (EUA/American Red Ball, Lola Ford), 115 voltas
17) Billy Foster (CAN/Jim Robbins Autotron, Vollstedt Offenhauser), 85 voltas
18) Arnie Knepper (EUA/Konstant Hot, Kurtis Offenhauser), 80 voltas
19) Bobby Unser (EUA/STP Gasoline Treatment, Ferguson Novi SC), 69 voltas
20) Jim McElreath (EUA/Zink Urschel, Brabham Offenhauser), 66 voltas
21) George Snider (EUA/Gerhardt, Gerhardt Offenhauser), 64 voltas
22) Ronnie Duman (EUA/Travelon Trailer H&H, Gerhardt Offenhauser), 62 voltas
23) Masten Gregory (EUA/George Bryant & Staff, BRP Ford), 59 voltas
24) Bob Veith (EUA/MG Liquid Suspension, Huffaker Offenhauser), 58 voltas
25) Chuck Stevenson (EUA/Vita Fresh, Kuzma Offenhauser), 50 voltas
26) Dan Gurney (EUA/Yamaha, Lotus Ford), 42 voltas
27) Jerry Grant (EUA/Bardahl MG Liquid Susp, Huffaker Offenhauser), 30 voltas
28) Chuck Rodee (EUA/Wally Weir's, Halibrand Offenhauser), 28 voltas
29) Joe Leonard (EUA/All American Racers, Halibrand Ford), 27 voltas
30) Roger McCluskey (EUA/All American Racers, Halibrand Ford), 18 voltas
31) Johnny Rutherford (EUA/Racing Associates, Halibrand Ford), 15 voltas
32) Bill Cheesbourg (EUA/Wife Radio Good Guy, Gerhardt Offenhauser), 14 voltas
33) Jim Hurtubise (EUA/STP Tombstone Life, Kurtis Novi SC), 1 volta
Jim Clark foi brutal em Indianápolis. Quando 33 carros potentíssimos dispararam na pista evidenciou-se que um ia com mais gana, o escocês Jim Clark, para muitos o melhor corredor do mundo, um corredor que sempre anda na frente, quer sempre ganhar e só mão vence sempre porque muitas vezes os carros não resistem à sua fúria. As 500 Milhas de Indianápolis deste ano ficaram para este terrível tocador que liderou em 190 de suas 200 voltas, solitário, incontestável. Desta vez o líder não foi acossado pelos adversários, pelo contrário, correu tanto que na ânsia de acompanhá-lo os outros estraçalhavam os carros. Uma vitória completa, dessas que tornam um corredor inesquecível.
O ritmo da corrida foi tão violento que seu recorde - 236,5 km/h obtido pelo texano A.J. Foyt em 1964, ao vencê-la foi batido por três carros. O Lotus Ford de Jim Clark (242,500 km/h), o Lotus Ford de Parnelli Jones (240,110 km/h) e o Ford adaptado do italiano Mario Andretti (239,980 km/h). Foyt liderou a prova durante dez voltas. Depois foi superado por Clark e o perseguiu com todas as forças, mas impotente, até a 115ª volta, quando foi obrigado a parar porque forçara muito seu carro, outro Lotus/Ford de motor traseiro.
Desde 1916 um piloto estrangeiro não vencia em Indianápolis (o úlitmo era o italiano Dario Resta) e desde 1940 nenhuma máquina estrangeira chegara na frente. Outra supremacia quebrada foi a dos motores Offenhauser, de 4 cilindros, motores dianteiros, que desde 1947 venciam em Indianápolis. É também a 1ª vez que os motores traseiros vencem essa prova.
Clark e Foyt se bateram pela melhor volta. Inicialmente Clark quebrou a marca de Foyt de 1964, que era recorde, depois Foyt superou esse tempo por duas vezes e, nas últimas cem voltas, Clark marcou sucessivos tempos sempre melhores. Quando Foyt foi obrigado a desistir, Parnelli Jones ficou em segundo, também com Lotus Ford, mas suas tentativas de alcançar Clark foram inúteis, pois o escocês ruivo andava cada vez mais e do motor do carro de Jones vazava óleo. O estreante Andretti, andou em velocidade surpreendente com seu Ford adaptado.
Chegaram ao fim só onze carros, um dos menores números de todos os tempos, mas a corrida não registrou nenhum desastre mortal, acontecimento raro, e o único acidentado foi o carro número 5 de Bud Tingestald, cuja roda saiu voando e o carro bateu na muralha de proteção. Bud não se machucou. Jim Clark pela vitória ganhou um beijo de Miss Indiana e 155 mil dólares. Parnelli Jones, o segundo, recebeu 60 mil dólares; Mario Andretti, o terceuri, ganhou 37.500 dólares. Al Miller, quarto com Lotus Ford, ganhou 22 mil dólares. Gordon Johncock, com um Roadster, foi o quinto colocado, ganhou 18 mil dólares. O sexto foi Mickey Rupp, com Offenhauser, que ganhou 16 mil dólares. O sétimo foi Don Branson, com Ford, 14.500 dólares. O oitavo foi Bobby Johns, Lotus Ford, 13.250 dólares. O nono, Al Unser, Lola Ford, 12.250 dólares. O décimo, Eddie Johnson, Roadster, 11 mil dólares; e o décimo primeiro, Len Sutton, Ford, 10 mil dólares.
Oito carros com motor Ford, dois Roadsters e um Offenhauser conseguiram chegar ao fim da corrida. Os primeiros seis carros tinham pneus Firestones. O sétimo e o nono colocados usavam pneus Goodyear. Todo mundo usou pneus mais leves 1 quilo e 300 gramas do que em 1964. Os pneus que Clark usou com êxito absoluto começaram a ser testados logo após a prova de 1964, rodaram 14 mil quilômetros e foram aperfeiçoados pelos técnicos da Firestone, que equipou 21 dos 33 carros concorrentes. Os novos pneus têm 22,5 cm de largura e desenho diferente na banda de rodagem, com ombros simétricos para os carros mais leves, como o de Clark, que tem motor traseiro. Os carros de motor dianteiro foram equipados com pneus de ombros internos quadrados e externos arredondados.
Assim como Clark em corridas passadas, vários excelentes corredores não tiveram sorte desta vez. Foyt é um deles, Dan Gurney, o mais popular corredor norte-americano, é outro. Ambos correram com carros iguais ao de Jimmy. Dan Gurney parou cedo, na 42ª volta, com defeito no motor, quando estava em terceiro lugar. Lloyd Ruby foi outro bom piloto que não conseguiu bom resultado.
Indianápolis foi uma tremenda vitória para Clark. Até então ele não conseguia muita coisa nessa corrida. Em 1963, ele terminou em segundo lugar, 33 segundos depois de Parnelli Jones. Em 1964, estava resolvido a ganhar e liderava a prova quando na 47ª volta o sistema de suspensão de seu carro se partiu e o alijou da competição. Desde o dia seguinte à prova de 1964, estava de olho na de agora. Todo o tempo esteve pensando nela e agora até abandonou provas do Campeonato de Fórmula 1 para se preparar melhor.
A preparação do carro foi perfeita e, ao terminar a prova, Clark disse: "Esta é uma vitória da equipe que trabalhou duramente para consegui-la. Trabalharam muito mais do que se pode imaginar e eu fui só o último elo da corrente". Interrogado sobre se virá em 1966, afirmou: "Até lá ainda há muitas corridas e eu vou pensar muito nisso". Talvez com isso Clark queira dizer que já está satisfeito em ter vencido em Indianápolis e agora pretende se dedicar a reconquistar o título de Campeão Mundial de Fórmula 1, que foi seu em 1963 e perdeu para John Surtees em 1964.
Fonte: Revista Quatro Rodas/Faster
500 Milhas de Indianápolis
3ª etapa - 31/05/1965
Circuito oval com 2,500 milhas
Indianapolis Motor Speedway - Indianápolis, Indiana (Estados Unidos)
1) Jim Clark (ESC/Lotus, Lotus Ford), 200 voltas em 3h19min05s340
2) Parnelli Jones (EUA/Agajanian/Hurst, Lotus Ford), 200 voltas
3) Mario Andretti (EUA/Dean Van Lines, Brawner Hawk Ford), 200 voltas
4) Al Miller (EUA/Jerry Alderman, Lotus Ford), 200 voltas
5) Gordon Johncock (EUA/Weinberger Homes, Watson Offenhauser), 200 voltas
6) Mickey Rupp (EUA/G.C. Murphy, Gerhardt Offenhauser), 198 voltas
7) Bobby Johns (EUA/Lotus, Lotus Ford), 197 voltas
8) Don Branson (EUA/Leader Cards, Watson Ford), 197 voltas
9) Al Unser (EUA/Sheraton Thompson, Lola Ford), 196 voltas
10) Eddie Johnson (EUA/Chapman, Watson Offenhauser), 195 voltas
11) Lloyd Ruby (EUA/DuPont Golden 7, Halibrand Ford), 184 voltas
12) Len Sutton (EUA/Bryant Heating & Cooling, Vollstedt Ford), 177 voltas
13) Johnny Boyd (EUA/George Bryant & Staff, BRP Ford), 140 voltas
14) Walt Hansgen (EUA/MG Liquid Suspension, Huffaker Offenhauser), 117 voltas
15) A. J. Foyt (EUA/Sheraton Thompson, Huffaker Offenhauser), 115 voltas
16) Bud Tingelstad (EUA/American Red Ball, Lola Ford), 115 voltas
17) Billy Foster (CAN/Jim Robbins Autotron, Vollstedt Offenhauser), 85 voltas
18) Arnie Knepper (EUA/Konstant Hot, Kurtis Offenhauser), 80 voltas
19) Bobby Unser (EUA/STP Gasoline Treatment, Ferguson Novi SC), 69 voltas
20) Jim McElreath (EUA/Zink Urschel, Brabham Offenhauser), 66 voltas
21) George Snider (EUA/Gerhardt, Gerhardt Offenhauser), 64 voltas
22) Ronnie Duman (EUA/Travelon Trailer H&H, Gerhardt Offenhauser), 62 voltas
23) Masten Gregory (EUA/George Bryant & Staff, BRP Ford), 59 voltas
24) Bob Veith (EUA/MG Liquid Suspension, Huffaker Offenhauser), 58 voltas
25) Chuck Stevenson (EUA/Vita Fresh, Kuzma Offenhauser), 50 voltas
26) Dan Gurney (EUA/Yamaha, Lotus Ford), 42 voltas
27) Jerry Grant (EUA/Bardahl MG Liquid Susp, Huffaker Offenhauser), 30 voltas
28) Chuck Rodee (EUA/Wally Weir's, Halibrand Offenhauser), 28 voltas
29) Joe Leonard (EUA/All American Racers, Halibrand Ford), 27 voltas
30) Roger McCluskey (EUA/All American Racers, Halibrand Ford), 18 voltas
31) Johnny Rutherford (EUA/Racing Associates, Halibrand Ford), 15 voltas
32) Bill Cheesbourg (EUA/Wife Radio Good Guy, Gerhardt Offenhauser), 14 voltas
33) Jim Hurtubise (EUA/STP Tombstone Life, Kurtis Novi SC), 1 volta
Nenhum comentário:
Postar um comentário